segunda-feira, 30 de março de 2009
Zona Leste X Zona Sul
Cada vez mais estou me surpreendendo com as pesquisas que estamos realizando sobre prédios construidos em alvenaria estrutural (sem colunas).
Um engenheiro civil me informou que para as pessoas pertencentes a classe alta da sociedade, esses prédios feitos em alvenaria estrutural são inviáveis, pois essa classe tende a realizar mudança na estrutura interna do apartamento com frequencia, o que não é permitido na estrutura já citada, então as construtoras, sabedoras dessa atitude, somente constroem prédios com estrutura em colunas.
E ontem ao passear por S.Paulo, pude confirmar a informação dada pelo engenheiro e perceber nitidamente que enquanto na Zona Leste da capital há grande variedade de prédios em alvenaria estrutural sendo levantados, na zona Sul, todos os prédios possuem colunas e vigas.
Será que essas pessoas que pretendem adquirir um apartamento na Zona Leste de São Paulo, sabem que o prédio foi construído em alvenaria estrutural e que não poderão nunca mudar sequer um bloco do lugar, porque pode colocar em risco toda a estrutura do prédio?
Muitas dúvidas ainda teremos que esclarecer.
Hoje a nossa equipe irá entrevistar moradores dos prédios já construidos em alvenaria estrutural para saber sua opinião sobre a estrutura do prédio.
E vamos a luta!!!!
(Foto dos prédios que estão sendo construídos na região da Penha, Zona Leste de São Paulo)
Erica.
quinta-feira, 26 de março de 2009
Defesa Civil interdita mais um prédio em Recife
Publicada em 20/10/2008 às 17h05m
A Defesa Civil de Olinda está sendo aguardada para vistoriar o prédio. Cerca de 10% dos moradores do Grande Recife residem em prédios do tipo caixão (sem pilotis). São 2. 276 construções do tipo, dos quais 1.333 têm riscos avaliados como altos ou muito altos.
Os problemas na Justiça são tantos com reclamações de moradores, que na semana passada o Tribunal de Justiça de Pernambuco criou um mutirão para agilizar os processos.
Há 250 processos contra construtoras e agentes financiadores tramitando no TJ-PE devido a esse problema. Eles são provenientes dos municípios de Paulista, Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Recife.
De acordo com os moradores do Gênese, depois do barulho, eles constataram afundamento de ate dez centímetros no assoalho dos apartamentos.
No estado já foram registrados mais de dez desabamentos de edifícios, inclusive de classe média alta, como o Areia Branca, que caiu em Piedade, praia localizada no município de Jaboatão dos Guararapes, a 20 quilômetros do Centro de Recife.
Mas a maior parte dos que caíram é formada de prédios do tipo caixão.
"MINHA CASA, MINHA VIDA" - Plano habitacional começa a operar em abril
Chamado de "Minha Casa, Minha Vida", o programa prevê a construção de 1 milhão de moradias para famílias com renda de até 10 salários mínimos e terá início em 13 de abril. Até lá, o governo vai divulgar os procedimentos para acesso ao programa.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o déficit habitacional é de 7,2 milhões de moradias no país, concentrado na faixa de até três salários mínimos.
Veja a seguir os principais pontos do plano.
RECURSOS
-- Subsídio para moradias: 16 bilhões de reais;
-- Subsídio em financiamentos do FGTS: 10 bilhões de reais, sendo 2,5 bilhões de reais do Orçamento e 7,5 bilhões de reais do FGTS;
-- Fundo Garantidor em financiamentos do FGTS: 2 bilhões de reais;
-- Financiamento à infraestrutura: 5 bilhões de reais;
-- Financiamento à cadeia produtiva: 1 bilhão de reais;
PÚBLICO-ALVO
-- Famílias com renda de até 3 salários mínimos: subsídio integral com isenção do seguro;
-- Famílias com renda entre 3 e 6 salários mínimos: aumento do subsídio parcial em financiamentos com redução dos custos do seguro e acesso ao Fundo Garantidor;
-- Famílias com renda de 6 a 10 salários mínimos: estímulo à compra com redução dos custos do seguro e acesso ao Fundo Garantidor;
DISTRIBUIÇÃO DAS MORADIAS
-- O plano prevê a construção de 400 mil moradias para a faixa de até 3 salários mínimos e outras 400 mil para a faixa de 3 a 6 salários mínimos. Entre 5 e 10 salários mínimos, serão 200 mil casa;.
-- A distribuição da construção vai respeitar o déficit habitacional nas regiões do país, seguindo os dados do IBGE:
-- Sudeste - 37 por cento
-- Nordeste - 34 por cento
-- Sul - 12 por cento
-- Norte - 10 por cento
-- Centro-Oeste - 7 por cento
CONDIÇÕES FINANCEIRAS:
-- Valor dos imóveis: de 80 mil a 130 mil reais (para renda de 3 a 6 mínimos);
-- Prestações mínimas: 50 reais por mês comprometendo 10 por cento da renda para até 3 salários mínimos; para renda de 3 a 6 salários, comprometimento de 20 por cento;
-- Taxa de juros: de 5 a 6 por cento ao ano;
-- Prevê a redução dos custos de registro de imóveis: gratuito para renda familiar de até 3 salários mínimos; desconto de 90 por cento para renda familiar de 3,1 a 5 salários; desconto de 80 por cento para renda de 6,1 a 10 salários;
QUESTÃO LEGAL
-- Uma medida provisória cria o marco legal para a regularização fundiária de áreas urbanas;
QUESTÃO AMBIENTAL
-- Prevê redução do prazo de licenciamento ambiental e uso de aquecimento por de energia solar nas residências.
(Reportagem de Carmen Munari)
http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=18774868
terça-feira, 24 de março de 2009
NOVAS DESCOBERTAS
O profissional que trabalha com revestimentos em quartzo deverá especializar-se em alvenaria estrutural, porque é uma parede que não tem chapisco, impedindo a fixação do revestimento.
Isto é incrível...
Investigadores da Construção Civil
segunda-feira, 23 de março de 2009
EM BUSCA DA INFORMAÇÃO
segunda-feira, 16 de março de 2009
Alvenaria estrutural X Estrutura reticulada
Guia da Construção
Para a superestrutura do empreendimento Residencial dos Mares, localizado em São Bernardo do Campo, interior de São Paulo, a construtora Ipoã determinou como fatores decisivos o custo e o prazo de execução ao comparar a estrutura reticulada em concreto armado ou a alvenaria estrutural. Depois do estudo, ganhou a segunda opção.
De acordo com a engenheira Erika Fortes, responsável pela obra, a alvenaria estrutural permite que diversas etapas da obra sejam feitas simultaneamente, além de dispensar as fôrmas, utilizar menos aço, acumular menos entulho e necessitar de menos mão-de-obra para a execução. Na estrutura reticulada em concreto armado, cada etapa, como a colocação dos blocos de vedação e a instalação da rede elétrica do empreendimento, depende da outra para começar a ser feita, o que aumenta o prazo de execução do serviço e, conseqüentemente, os gastos com a mão-de-obra.
Outra vantagem da alvenaria estrutural, segundo a engenheira, é a maior regularidade da fachada. “Como os blocos de concretos estruturais utilizados nesse sistema são mais uniformes, o resultado final é melhor, ganhando-se tempo na regularização das paredes externas e internas”, afirma.
No entanto, como todo sistema, a alvenaria estrutural também tem suas desvantagens. “O proprietário não pode modificar as paredes estruturais como na estrutura reticulada, que permite essas alterações desde que sejam respeitados as vigas e pilares”, conta a engenheira. “Na alvenaria estrutural também é preciso ter controle tecnológico de mais materiais, como o bloco, a argamassa e o grout, que é feito por ensaios dos prismas ocos e cheios”, explica.
Apesar disso, a economia com materiais de construção e o tempo menor para a execução do serviço foram mesmo os principais fatores considerados pela construtora. “Optamos pela alvenaria estrutural por apresentar uma redução de 6,68% no custo total da superestrutura. Além disso, foram executados três pavimentos por mês com esse sistema, enquanto que na estrutura reticulada seriam dois pavimentos por mês”, afirma.
Construtoras
Nesse setor, o lucro não é a melhor forma de medir o desempenho das empresas. Ao contrário dos bancos ou de uma indústria tradicional, o ciclo do negócio é mais longo. Os ganhos que elas têm hoje também são resultados de lançamentos feitos há dois ou até três anos. Mas o crescimento do lucro não deixa dúvida: o ritmo dos negócios mudou radicalmente.
As empresas estão lançando mais produtos, vendendo mais rápido e com menos custo. “O mercado ganhou uma escala diferente. E o principal facilitador dessa situação é o aumento do financiamento”, diz o gerente de relações com o investidor da Gafisa, Bruno Teixeira. “Muitas empresas que antes faziam lançamentos de R$ 80 milhões, agora, com abertura de capital, chegam a R$ 1 bi.” Cálculos da Cyrela prevêem que os lançamentos podem chegar a R$ 50 bi, 40% a mais que em 2007. Só as empresas listadas na Bolsa podem despejar projetos de mais de R$ 30 bi no próximo ano.
Segundo levantamento feito pelo núcleo de Real Estate da Poli/USP, a capacidade de investimento das empresas ficou oito vezes maior nos últimos dois anos. “Com todo esse dinheiro entrando, é natural que os lucros venham bons. Eles só seriam ruins se o foco das empresas estivesse errado. E parece que esse não é o caso”, afirma o professor da Poli/USP, João da Rocha Lima Jr.
Ainda é cedo para dizer se as empresas continuarão com resultados muito acima da média dos outros setores. A tendência desse negócio é ganhar ainda mais escala. Os financiamentos imobiliários representavam apenas 2% do PIB em 2006. As empresas trabalham com cenário otimista: porcentuais entre 10% e 15% em cinco anos.
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Alvenaria
Ao meu ver a maior problemática não é apenas descobrir um tema interessante, mas sim responder às diversas perguntas sobre as dúvidas surgidas com aprofundamento da pesquisa.
Máximo.
Diário de Bordo
Como por exemplo fazer a pauta!!!! Nossa que coisa difícil gente!!!!
O bom de tudo é que talvez eu saia formada em duas graduações: Jornalismo e Engenharia Civil…rsss
Erica.
Prédio Ecológico
Solange Spigliatti, do estadao.com.br
SÃO PAULO - Os moradores do Edifício Ecolife Cidade Universitária, localizado no Butantã, na zona oeste de São Paulo, levaram um susto na madrugada desta quinta-feira, 12. Duas caixas d'água de 15 mil litros cada, de uma das duas torres do condomínio, estouraram, formando uma cachoeira que desceu pelas escadas do prédio. A água entrou em vários apartamentos, principalmente os que ficam próximo ao topo do edifício, que possui 15 andares. Ninguém ficou ferido.
Érika Stato, de 24 anos, moradora do 8º andar, relatou que por volta da 1h30 desta quinta, houve o estouro e a água começou a cair em cascata pelo prédio. "O gesso caiu do teto do banheiro de um apartamento, o elevador ficou totalmente inundado, além de muita sujeira, como pedaços de concreto, que desceu junto com a água", relata.
Funcionários da empresa Ecoesfera Empreendimentos Sustentáveis, responsável pela construção do prédio, foram ao local e levaram alguns dos moradores para vistoriar o telhado, onde estavam as caixas d'água. "Vimos que uma das caixas, feitas de fiberglass, estourou e acabou quebrando a outra", explica Érika. "Os moradores estão apreensivos, pois ao lado ainda estão outras três caixas d'água."
De acordo com a assessoria de comunicação da Ecoesfera, os técnicos ainda não tinham informações sobre o que teria causado o estouro. Eles iriam analisar todos os danos causados pela água e registrar quais os apartamentos atingidos. De acordo com a assessoria da empresa, todos os danos serão ressarcidos.
Engenheiros da Subprefeitura de Butantã foram ao local no fim da manhã para verificar se a queda da água casou danos à estrutura do prédio e se haveria necessidade de interdição do imóvel, segundo a subprefeitura.
Ecológico
O prédio, entregue aos moradores no ano passado, é considerado como "ecológico", por garantir aos moradores sete itens de sustentabilidade. De acordo com a Ecoesfera, o condomínio oferece aos moradores uma estação de tratamento de água e esgoto, pomar e herbário, aquecimento a gás, água filtrada em todos os pontos de água, captação de água da chuva, coleta seletiva de lixo e sensor de presença nos corredores.
A empresa foi criada em agosto de 2004, em São Paulo, e se tornou um dos membros da U.S. Green Building, organização sem fins lucrativos, responsável pela certificação de edificações ambientalmente sustentáveis. Atualmente possui empreendimentos em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Campinas e em Ribeirão Preto.